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Informações sobre os portos

Os práticos da Praticagem da Barra têm experiência e conhecimento para manobrarem as embarcações nas áreas dos diversos portos e terminais a que estão habilitados a atuarem. Cada um tem as suas especificidades. Saiba um pouco mais sobre eles:

Porto de Belém:

O Porto de Belém fica a 120 Km do Oceano Atlântico e na margem direita da Baía de Guajará, formada pelos rios Moju, Guamá, Acará e Pará. Ele é administrado pela Companhia Docas do Pará (CDP). A principal entrada marítima está entre a ilha do Fortim e a barra, o acesso é pelo canal Oriental, que tem 90 a 180 m de largura média, 6.000 m de comprimento e 7 m de profundidade. A bacia de evolução fica em frente à Doca do Ver-o-Peso e tem 500 m de comprimento por 500 m de largura. O Cais acostável do porto tem 1.295 m de extensão, dividido nos seguintes trechos: do armazém 4 ao 8 são movimentados cargas geral, contêineres etc.; nos armazéns 9 e 10, operam embarcações de navegação interior com carga geral ou passageiros; e nos armazéns 11, 12 e silos movimentam-se contêineres e trigo a granel.

Porto de Miramar:

O Porto de Miramar fica na margem direita da Baía do Guajará, a 5 Km, por água, do Porto de Belém. Ele possui dois píeres, o primeiro foi inaugurado em 1947, já o segundo, em 1980. A profundidade do terminal é de 7,92 metros e o acesso hidroviário é feito pelo canal Oriental, assim como no Porto de Belém. No Miramar, são descarregados produtos líquidos e gasosos, como óleo diesel, G.L.P., querosene para avião, gasolina comum, mistura MF-380, que são consumidos na capital paraense e parte do interior do Estado.

Porto do Tapanã:

O Porto do Tapanã é um terminal de uso privativo do Grupo Agropalma (Companhia Refinadora da Amazônia) e fica no bairro do Tapanã em Belém. Ele está localizado à margem da baía do Guajará, limitada pela carta náutica nº 316 e pontos de coordenadas latitude 1 º 20 '06 "S longitude 48 º 29' 06" W. O terminal possui um berço de atracação de 30,7 m e sua profundidade varia de 7,8 m a 12 m. O pricipal produto embarcado é o óleo de palma extraído pela Agropalma.

Terminal Portuário de Outeiro ou Porto da Sotave:

O terminal portuário de Outeiro, também chamado de Porto da Sotave, fica na ilha de Caratateua (Outeiro), na margem direita da baía do Guajará, a 20 Km, por água, do Porto de Belém. Ele começou a ser construído, no início da década de 80, pela empresa de adubos químicos SOTAVE – AMAZÔNIA QUÍMICA E MINERAL S/A, mas teve as obras paralisadas por quase 20 anos, as quais foram retomadas somente em 2002, pela Companhia Docas do Pará, atual gestora do terminal. Em julho de 2004, ele foi inaugurado e alfandegado. Até 2006, já havia movimentado cerca de 250 mil toneladas de madeira, além de óleo diesel e papel. Porém, em outubro deste mesmo ano, foi desalfandegado e permanece assim até hoje. O terminal portuário de Outeiro tem 255 metros de cais para atracação e profundidade para movimento de navios com calado de até 10 m.

Porto de Vila do Conde:

Vila do Conde fica no município de Barcarena, próximo a Belém. O porto está localizado 3,3 Km a jusante da Vila à margem direita do rio Pará, em um lugar chamado de Ponta Grossa, em frente à baía do Marajó. Ele é administrado pela Companhia Docas do Pará. Atualmente, possui sete berços de atracação, distribuídos em três píeres, com berços internos e externos, e um terminal. No píer 1, estão localizados os berços 101 e 102, com 292 m e 250 m, respectivamente. Lá funciona o cais de granéis sólidos e carga geral, com área de 13.140 m². No berço 101 (externo) é feita a movimentação de bauxita. Já, no 102 (interno), ocorre a exportação de alumina, a importação de coque e piche (longo curso) e a importação e exportação de carga geral. No Píer 2, ficam os berços 201 (externo) e 202 (interno), onde funciona o Cais de Carga Geral de uso público, com extensão de 210 m e área de 7.942 m². Ambos os berços possuem defensas elásticas. Neles, são realizadas operações de cargas em geral. Já no píer 3, com extensão de 252 m e área de 8.382 m², estão os berços 301 (externo), preferencial para navios com contêineres, e o 302 (interno), para navios pequenos, principalmente os boiadeiros. Por último, no Terminal de Granéis Líquidos, ocorre a descarga de navios com soda cáustica e óleo combustível. Ele possui 280 m de comprimento, dimensionado para navios de até 60.000 tpb e é equipado com uma ponte metálica de dois pavimentos com 1.309 metros de comprimento, que liga o continente ao píer. O primeiro pavimento se destina ao tráfego de carros utilitários e o segundo para posicionamento das tubovias. O canal de acesso ao Porto de Vila do Conde é o oriental, mesmo utilizado para chegar ao Porto de Belém, apresentando profundidade mínima de 10,5m.

Terminal PPSA:

O Terminal PPSA fica localizado no Complexo Portuário de Vila do Conde. Ele é administrado pela empresa Pará Pigmentos S.A. e funciona desde 1996. A principal carga movimentada é o Caulim que é descarregado proveniente de Munguba e carregado para o mercado interno e externo. A profundidade do PPSA é de 17,5 m.

Terminal IRCC:

O Terminal administrado pela empresa Imerys Rio Capim Caulim (IRCC) e também fica localizado no Complexo Portuário de Vila do Conde. Ele é utilizado exclusivamente para o embarque do caulim extraído pela empresa. O terminal tem capacidade para operar com 600 tons/hora (granel) e 1.000 tons/hora (polpa). Com calado máximo de 22 m e mínimo de 16 m, ele é do tipo píer, já que possui instalações de acostagem em forma de “T”, com um berço de atracação para navios de até 45.000 TPB (Toneladas de Porte Bruto).

Terminal Portuário Graneleiro de Barcarena:

O Terminal Portuário Graneleiro de Barcarena é integrante do Projeto TERFRON (Terminais Portuários Fronteira Norte) e está localizado no Complexo Portuário de Vila do Conde. Ele ainda não está em atividade, mas já sabe-se que será um terminal especializado em exportação de cargas agrícolas (soja, milho, açucar, etc). O início do funcionamento está previsto para março de 2010. Em um primeiro momento, o terminal deverá ter capacidade de movimentar 1,8 milhões de toneladas por ano. Em 2010, a previsão é de que sejam movimentadas, pelo menos, 500 mil toneladas.

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