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Porto de Vila do Conde



O Porto de Vila do Conde foi inaugurado pela Companhia Docas do Pará (CDP) em 24 de outubro de 1985. Ele foi o resultado dos acordos de cooperação econômica firmados entre Brasil e Japão, em 1976, quando o governo federal assumiu a responsabilidade pela implantação da infra-estrutura portuária, rodoviária e urbana, para o escoamento de alumínio produzido no complexo industrial da Albras/Alunorte (PA).

Vila do Conde fica no município de Barcarena, próximo a Belém, e possui, hoje, um Complexo Alumínico, formado pelas unidades da Alunorte (Alumina do Norte do Brasil S.A.), Albrás (Alumínio Brasileiro S.A), Alubar (Alumínios de Barcarena S.A.) e um pólo caulinífero, constituído pelas empresas Pará Pigmentos S.A e Imerys Rio Capim Caulim S.A.


O porto está localizado 3,3 Km a jusante da Vila à margem direita do rio Pará, em um lugar chamado de Ponta Grossa, em frente à baía do Marajó, formada pela confluência do escoadouro natural da navegação dos rios Tocantins, Guamá e Capim. Ele é uma excelente ligação da região com o resto do mundo.


Atualmente, o Porto de Vila do Conde possui sete berços de atracação, distribuídos em três píeres, com berços internos e externos, e um terminal. No píer 1, estão localizados os berços 101 e 102, com 292 m e 250 m, respectivamente. Lá funciona o cais de granéis sólidos e carga geral, com área de 13.140 m². No berço 101 (externo) é feita a movimentação de bauxita. Já, no 102 (interno), ocorre a exportação de alumina, a importação de coque e piche (longo curso) e a importação e exportação de carga geral.


Os dois berços têm conjuntos de defensas elásticas apropriadas para receber navios de até 55.000 tpb (Toneladas de Porte Bruto), pontos de fornecimento de energia elétrica (440v) e água potável para o abastecimento de navios.


No Píer 2, ficam os berços 201 (externo) e 202 (interno), onde funciona o Cais de Carga Geral de uso público, com extensão de 210 m e área de 7.942 m². Ambos os berços possuem defensas elásticas. Neles, são realizadas operações de cargas em geral. Já no píer 3, com extensão de 252 m e área de 8.382 m², estão os berços 301 (externo), preferencial para navios com contêineres, e o 302 (interno), para navios pequenos, principalmente os boiadeiros.


Por último, no Terminal de Granéis Líquidos, ocorre a descarga de navios com soda cáustica e óleo combustível. Ele possui 280 m de comprimento, dimensionado para navios de até 60.000 tpb e é equipado com uma ponte metálica de dois pavimentos com 1.309 metros de comprimento, que liga o continente ao píer. O primeiro pavimento se destina ao tráfego de carros utilitários e o segundo para posicionamento das tubovias.


O canal de acesso ao porto é o mesmo utilizado para chegar ao Porto de Belém, apresentando profundidade mínima de 10,5 m em função da maré até atingir a Ilha do Mosqueiro. De Vista Alegre (na direção do canal do Espadarte) até Belém, embarcações levam de 7 a 9 horas, em velocidade de 15 nós (28 km/h) sob condições normais.


Os pontos críticos de acesso a todos os terminais do Complexo Portuário de Vila do Conde são o canal do Taipu, quando a embarcação segue a trajetória pelo canal do Espadarte, e o Cabeço do Joca, quando é pelo canal do Quiriri.

Fonte:

www.cdp.com.br
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